segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Star Wars - A força anda por aí em exposição

Alfredo Calles e Jorge Jimenez. 

As personagens e os adereços da “Guerra das Estrelas” estão desde sábado no último andar do El Corte Inglés. Inaugura oficialmente amanhã, dia 17, um mês antes da estreia do episódio VII.

Tinham pouco mais de dez anos quando viram o primeiro dos filmes que haviam de gerar um culto: “A Guerra das Estrelas” de 1977. Alfredo Calles e Jorge Jimenez coleccionam bonecos, artefactos e outras peças que se relacionam com os filmes e, há pouco mais de um ano, resolveram juntar as colecções e mostrá-las aos fãs da saga.

A exposição com centenas de peças iniciou-se no sábado no El Corte Inglés em Lisboa – está por lá durante um mês e meio – e mostra “apenas” metade do espólio dos madrilenos. Alfredo explica que “a coleção de Jorge se centra mais nas figuras comerciais”, enquanto a sua reúne “peças artesanais”. “Complementam-se”, esclarece.

Entre outras, há um capacete Darth Vader assinado pelo actor Hayden Cristensen, uma máscara de um ewok feita por um dos maiores restauradores de peças do filme, Tom Spina, um boneco de Han Solo feito num material especial criado de propósito para a série e um storyboard original. Esta última, explica Alfredo Calles, “uma peça de produção, ou seja, peças que são feitas para o filme e que por razões várias nunca foram utilizadas”.

O coleccionismo que rodeia a saga Star Wars chega a justificar valores muito elevados, como foi o caso recente de um biquíni usado pela actriz que interpretou a princesa Leia e que chegou aos 83 mil euros. Alfredo explica que o custo das peças varia muito. “Há pequenos brinquedos que ainda dentro das caixas chegam aos 10, 15, 20 mil euros, trajes que custam 50 ou 60 mil euros ou até as naves espaciais utilizadas nos filmes, por 400 mil euros”. Entre as peças que estão na exposição, a máscara de ewok e o capacete de Darth Vader podem chegar aos 4 ou 5 mil euros.

Para Alfredo, o êxito da “Guerra das Estrelas” é simples: “No fundo é a história da humanidade e da luta entre o bem e o mal.” Lembra que começaram a fazer este tipo de exposições em Espanha e Lisboa foi a primeira “internacionalização”, mas “gostariam de ir a mais cidades em Portugal e a outros países”. Como se prevê que surjam mais sequelas nos próximos cinco ou seis anos, a possibilidade de expor fora de Espanha “passa a ser maior”. Os centros comerciais, concluiu, são os espaços mais adequados, mas “também há outras possibilidades”.

O coleccionador espanhol explica que quando tinha uma casa mais pequena as peças “estavam espalhadas por todas as divisões”. Hoje tem uma espécie de escritório onde as guarda e onde faz pequenos trabalhos. Quanto à família, lembra a frase de um colecionador amigo: “Espero que no dia em que morrer a minha mulher não venda as peças pelo valor que lhe disse que custavam.”

Fonte: ionline.pt

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